O primeiro desfile do terceiro dia da SPFW trouxe a mulher “Jet setter”. Expressão que Valdermar Iodice descreveu do seu inverno 2011. O famoso fotógrafo sul-africano dos anos 60 por seus nus, Sam Haskins foi sua inspiração. O estilista destacou o fetichismo e sensualidade nas suas criações compostas por vestidos leves até com franjas, calças retas e macacões.
Os materiais: jérsei, seda, lã, couro e a pele de coelho, que ao mesmo tempo que se firma como uma tendência, levanta a discussão sobre a necessidade de usar esse tipo de material em um país tropical. “No sul chega a nevar. A mulher do Rio Grande do Sul tem condições de usar um overcoat de pele”, argumenta Valdemar. Apareceu em estolas, casacos, decorados a matéria prima. O preto dominou a primeira parte do desfile, em malhas, leggings e vestidos com tachas. A jaqueta perfecto de Alicia Kuczman e os pesados acessórios dourados um sucesso.
A silueta sempre marcada pela cintura fina destacando as formas da mulher brasileira. Os modelos de jérsei apareceram na cor laranja muito bem explorada. A Paleta de cores apareceu ainda com marrom, branco, nude e cru.
Os materiais - Cashmere italiano tingido no Brasil, chamois, lã virgem, lã fria, rayon, couro mestiço, moletom, tela de algodão, pelúcia e os e-fabrics :pirarucu e salmão. Acabamentos com técnica de dublagem para a estruturação dos tecidos. A cartela de cores foi cinza, bege, areia, castanho, verde, vermelho, laranja, azul royal, azul marinho e ocre. Teve estampados florais fire. Destaques ficam por conta das cores fortes, como o vermelho, da alfaiataria supercool e da mistura de couro e cashmere.
Fotos: Divulgação
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